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Cirurgia
Contorno Corporal
A cirurgia de implante de prótese nas pernas chegou ao Brasil em meados da década de 80. Inicialmente era realizada para corrigir defeitos ocasionados pela paralisia infantil. Atualmente é uma alternativa para homens ou mulheres que se sentem constrangidos, muitas vezes, por acharem suas pernas muito finas, com panturrilhas pequenas em relação ao resto da perna, situação que é difícil de corrigir somente com exercícios ou musculação.
Idade recomendada: a partir dos 18 anos.
Anestesia: raquidiana, peridural ou geral.
Duração da cirurgia: aproximadamente 3 a 4 horas.
Permanência na clínica ou hospital: entre 12 horas e 1 dia.
Cicatriz: na parte posterior dos joelhos, nas dobras poplíteas.
Pré-operatório: Exames de laboratórios (sangue e urina) + Exames radiológicos (Raio X de tórax e coluna, Ultrassom de partes moles de perna e US doppler de membros inferiores) + Avaliação cardiológica se necessário + Eletrocardiograma + Teste de detecção de bactéria multirresistente + Teste de COVID + Arquivo fotográfico.
Pós-operatório: meia elástica durante 2 a 3 meses e evitar esforços intensos com a batata da perna por 3 meses.
Tempo de recuperação: 14 a 30 dias.
Considerações Técnicas:
O objetivo destas observações sobre a cirurgia de inclusão de prótese de panturrilha é apresentar de maneira clara e simplificada detalhes que seguramente estão lhe interessando no momento.
Passos da cirurgia:
01. Realização de incisão na parte posterior do joelho, perto das “dobrinhas”.
02. Descolamento da pele e tecido abaixo da aponeurose do músculo gastrocnêmio (músculo da batata da perna).
03. Inserção da prótese de panturrilha.
Com o intuito de esclarecer algumas dúvidas, queremos passar orientações que julgamos importantes sobre o período pré-operatório da inclusão de próteses de panturrilhas.
Com o intuito de esclarecer algumas dúvidas, queremos passar orientações que julgamos importantes para os pacientes no período pós-operatório da inclusão de próteses de panturrilha.
Como qualquer procedimento cirúrgico, você irá apresentar cicatrizes. Existem técnicas em que conseguimos torná-las menos perceptíveis, pela sua localização e tamanho reduzido. Porém nunca desaparecerão de fato, sempre sendo perceptíveis a olhares mais atentos.
A cicatriz tem aproximadamente 5 a 7 cm de extensão, se localizando na prega posterior do joelho.
As próteses poderão ser posicionadas atrás da fáscia muscular interna ou externa do músculo gastrocnêmico. Por este motivo não preenche a canela.
As cicatrizes serão permanentes, e vão se modificando com o decorrer do tempo. Cada paciente comporta-se diferentemente de outro, em relação à evolução das cicatrizes, podendo, mesmo, em alguns casos, tornar-se imperceptível.
Alguns pacientes podem apresentar predisposição à cicatrização inestética (cicatriz hipertófica e quelóide). Este fato deverá ser discutido, durante a consulta. Neste momento, avaliaremos possíveis características familiares e pessoais, que podem alterar a evolução das cicatrizes.
Normalmente, indivíduos de pele clara apresentam uma menor tendência que pessoas de pele morena ou descendentes de orientais a desenvolver qualquer tipo de cicatrização inestética, independentemente do tipo de técnica utilizada
Existem muitos tipos de tratamento disponíveis para melhorar as cicatrizes, desde que utilizados cada um na época mais apropriada. A cicatriz hipertrófica ou queloide, não devem ser confundidas, todavia, com a evolução natural da cicatrização. Qualquer dúvida a respeito da sua evolução cicatricial deverá ser esclarecida durante seus retornos pós-operatórios, quando se pode fazer a avaliação da fase em que se encontra. Normalmente não realizamos correções cicatriciais antes de 6 meses de pós-operatório, devido ao intenso processo de evolução pelo qual ela pode passar.
Ocorrerá um aumento do volume, com melhora de sua consistência e forma. A enorme variedade de volumes disponíveis possibilita, durante o período de planejamento da cirurgia, escolhermos um volume que mantenha a harmonia entre as pernas e as coxas.
Sim. Porém não poderão ser exercícios muito intensos com as pernas, para que a prótese não se desloque.
Normalmente não, mas ocasionalmente poderá ocorrer dor, que na maioria das vezes está associada ao movimento de deambulação, que costuma regredir com analgésicos comuns e uso de meias compressivas.
A Anestesia poderá ser geral, peridural ou raquidiana, dependendo do caso. A escolha da técnica empregada será a cargo do anestesista da equipe, de acordo com os critérios científicos rigorosos que cada caso demanda.
Em média de 3 a 4 horas.
De 12 a 24 horas.
Serão utilizados curativos e meias elásticas, especialmente adaptados a cada caso. Os drenos não são geralmente necessários, mas poderão ser usados dependendo do caso.
Algumas vezes sim, dependendo do tipo de fio utilizado. Quando necessário, são retirados entre o 7o e o 21o dia de pós-operatório, devendo ser rigorosamente realizados pela minha equipe.
O que limita a capacidade de trabalho é a impossibilidade de fazer grandes esforços com as pernas. Em qualquer atividade que o paciente for fazer, incluindo o seu trabalho, deve-se evitar forçar as pernas até 15 dias de pós-operatório, podendo fazer apenas pequenos esforços após este período. Esforços moderados somente poderão ser realizados após 45 dias. Esforços intensos somente poderão ser realizados após 2 a 3 meses de cirurgia.
O silicone faz com que o organismo, em quase todos os casos operados, fabrique uma capa (cápsula) ao redor da prótese, como que a isolando do organismo. Por razões ignoradas, em algumas pessoas, essa cápsula se torna menor do que a prótese, endurecida, dolorosa e com aspecto artificial em maior ou menor grau. Esse processo é chamado pelos médicos de contratura capsular, sendo conhecida popularmente como rejeição. De acordo com a intensidade do quadro pode haver necessidade de substituir a prótese.
O tratamento se faz pela troca da prótese, quando necessário.
Posteriormente, ambos, eu, cirurgião, e você, paciente, poderemos ponderar sobre a conveniência ou não da reintrodução de outras próteses ou outra conduta que melhor se adapte ao caso. A retração da cápsula não reflete um problema cirúrgico ou imperícia do cirurgião, mas sim, um comportamento reacional exacerbado do organismo, devido à presença das próteses de silicone.
Apesar do resultado imediato ser muito bom, somente após 6º mês é que as pernas atingirão sua forma definitiva.
Toda cirurgia tem riscos, inerentes ao ato cirúrgico. Por ser uma cirurgia que envolve planos profundos com pouca elasticidade, existe um risco de extrusão (saída da prótese através da cicatriz) e de rotação da prótese.
Dependendo do caso, até no dia seguinte à cirurgia. Tudo irá depender da evolução da sua cirurgia, assim como o tipo de curativos, observando-se apenas os cuidados especiais que serão ensinados pelo seu médico.
Você não deve se esquecer dos 6 meses necessários para que se atinja o resultado almejado, e de que normalmente demora 3 meses para diminuir a parte mais intensa do inchaço. Até lá, toda e qualquer preocupação de sua parte deverá ser transmitida ao seu médico, que lhe dará os esclarecimentos necessários para sua tranquilidade.
Por um período de 90 dias, quando as cicatrizes, que são pequenas poderão ser protegidas.
Sob a forma de próteses, ou seja, gel de silicone protegido por um invólucro, acredita-se que não. Com o desenvolvimento tecnológico que ocorreu durante estes últimos anos, os fabricantes vêm produzindo próteses de maior segurança para o uso médico. O silicone que não deve ser utilizado é o líquido injetável que é inclusive proibido de uso pela SBCP e CRM.
Se houver ruptura acidental da prótese com extravasamento do seu conteúdo de silicone, pode haver a formação de vacúolos de silicone no tecido em volta, conhecidos como siliconomas e causar processos inflamatórios. Atualmente existem próteses com coberturas mais resistentes e conteúdo de gel coesivo, que quando rompidas demoram pra extravasar.
Como são fabricadas com coberturas muito resistentes, é muito difícil que ocorra uma ruptura traumática da protese. Geralmente estas rupturas estão associadas a traumas de alto impacto, em que lesões a órgãos vitais são o principal foco do tratamento.
Pode ocorrer uma pequena alteração de sensibilidade nos primeiros dois meses ou pouco mais, que na maioria dos casos desaparece gradualmente.
Sempre que os exames preventivos de rotina revelarem alterações como ruptura, extravasamento do conteúdo da prótese, contratura capsular ou ainda o desejo da própria paciente.
Geralmente pacientes acima de 18 anos de idade já podem fazer a cirurgia.
Em alguns casos em que há uma flacidez leve, com mínimo excesso de pele, a inclusão de uma prótese de silicone pode corrigir.
Cada caso é avaliado individualmente. Considera-se pelo desejo da paciente, seus critérios estéticos e de sensualidade e o perfil psicológico.
Existem os tamanhos de 85 ml, 140 ml e 180 ml.
Se você está ciente do que deseja, o cirurgião lhe explicar as limitações do seu caso e você aceitar estas limitações, sem dúvida compensa. Entretanto, é importante levar em consideração o fato de que a cirurgia de inclusão de prótese de panturrilhas não visa transformar você em outra pessoa. Você continuará com a suas pernas, porem com características diferentes. O cirurgião plástico apenas melhorará esse território prejudicado pelos defeitos aí pré-existentes.
Reparadora
Tratamento de Complicações de Preenchedores Permanentes
Hiperhidrose
Diretor Técnico — Dr. Antonio Marcos Piva
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