Cirurgia

Sumário

Mama

Troca de próteses mamárias

Até meados da década de 90 era muito comum a troca dos implantes mamários que completassem 10 anos de utilização, mesmo que estes não apresentassem nenhuma alteração. A justificativa para tal conduta era a de que esta retirada seria preventiva, pois estes implantes estariam muito próximo do fim de sua vida útil, podendo assim apresentarem alguma alteração que levasse a sua troca com urgência.

Com o desenvolvimento de novos métodos de diagnóstico por imagem, através da mamografia digital, do ultrassom de alta resolução e da ressonância magnética tornou-se possível uma melhor monitorização dos implantes.

Isto, aliado a experiência acumulada com o acompanhamento clínico das pacientes e a melhor qualidade dos próprios implantes permite-nos dizer que é possível a paciente manter os implantes, em alguns casos, por períodos de até 15 anos ou mais, desde que ocorra um acompanhamento por parte do cirurgião plástico para a detecção de alguma alteração que torne necessária a troca das próteses.

Este acompanhamento se dá através de consulta médica, que deverá ser realizada anualmente, de acordo com as condições que a prótese se apresenta, onde será realizada a palpação mamária e serão solicitados exames de imagem. Caso neste acompanhamento constatemos que está tudo bem com as próteses, elas poderão permanecer a vida toda sem serem retiradas.

Estas avaliações periódicas são necessárias para que se avalie o estado em que encontram os implantes e se permita o seu uso com segurança. Caso seja constatada alguma alteração, tais como graus iniciais de contratura, poderemos iniciar tratamento clínico com medicamentos para controle do quadro. Caso seja verificada algum rompimento em grau inicial, a troca do implante poderá ser planejada com maior tranquilidade. No entanto se a paciente permanecer sem realizar este acompanhamento periódico, poderemos notar alterações em grau mais elevado, que poderiam ser tratadas muitas vezes clinicamente caso tivessem sido detectadas mais precocemente.

Os principais motivos para trocas de próteses são:

Perda do resultado: as alterações decorrentes do envelhecimento, de gestações e das alterações de peso levam a uma perda do resultado ao longo do tempo. Caso esta perda de resultado leve a uma perda da autoestima, está indicada a realização de uma cirurgia em que iremos fazer a remontagem das mamas e a substituição dos implantes antigos. Os implantes retirados de uma cirurgia, mesmo que estejam em condições aparentemente normais, não podem ser reutilizados.

  1. Insatisfação com o tamanho das mamas: pode ocorrer tanto no sentido da paciente desejar aumentar o tamanho das próteses, quanto a possibilidade da paciente desejar diminuir o tamanho das mamas

Após um período inicial no qual a paciente se acostuma com o tamanho (que chamamos de período de lua-de-mel), muitas vezes ocorre a percepção de que um volume maior das mamas corrigiria mais adequadamente o tamanho das mamas.

Outro motivo que leva a busca por implantes maiores são os casos em que alterações no formato das mamas e pequenos ganhos de flacidez geram a percepção de que a colocação de próteses de maior tamanho compensaria este excedente novo de pele.

A busca por uma diminuição no tamanho das próteses pode ser motivada por alterações no estilo de vida da paciente, que ao colocar a prótese tinha a percepção de que um tamanho maior das mamas geraria maior satisfação, e com o passar dos anos entende que um tamanho mais discreto condiz com sua personalidade atual.

Outra situação em que isto ocorre é após um processo de ganho de peso, no qual a paciente também aumente as mamas, gerando um desconforto na adaptação das mamas ao tamanho dos soutiens ou até mesmo dor nas costas.

  1. Rompimento dos implantes: caso seja detectado o rompimento dos implantes, sua retira estará indicada. Nos casos em que este rompimento é detectado precocemente, normalmente observamos nos exames de imagem sinais de rompimento intracapsular, onde a prótese encontra-se rompida mas o silicone encontra-se contido pela cápsula fibrosa que se formou ao redor da prótese. Já em situações em que a prótese está rompida a mais tempo, normalmente observamos sinais de rompimento extracapsular, com o silicone tendo extravasado para fora da cápsula fibrosa.
  2. Contratura capsular grau III ou IV: em caso de contratura capsular em grau I e II, os resultados com o tratamento clínico podem ser satisfatórios. Porém os casos que apresentam contratura capsular em grau III ou IV, ou seja, apresentam deformação visível e dor normalmente precisam ser tratados com a substituição dos implantes.
  3. Rotação dos implantes: caso gerem alterações no formato das mamas, os casos em que as próteses sofram rotação deverão ser tratados com troca dos implantes.
  4. Divulgação na mídia de recalls e problemas nos registros dos implantes perante as autoridades sanitárias: tem se tornado mais frequente a divulgação de problemas relacionados aos implantes mamários, tanto com relação a doenças associadas ao seu uso, como inadequações no seu processo de fabricação.

 

Isto leva muitas vezes as pacientes a buscar a troca dos implantes que se enquadrariam em tais condições.

Ocorre que na maioria das vezes estas situações não precisam ser tratadas com a troca dos implantes, bastando o acompanhamento mais frequente do caso por parte de um médico especialista. Porém, cada caso deve ser avaliado particularmente, com a paciente tendo em seu poder a identificação da prótese que utiliza.

Cuidados Pré-operatórios

Com a intenção de esclarecer algumas dúvidas, queremos passar orientações que julgamos importantes sobre o período pré-operatório da troca de próteses mamárias.

Período prévio à cirurgia

  • Evite tomar aspirina ou remédios contendo AAS (ácido acetil salicílico) e vitamina E, pelo menos nas duas semanas que antecedem à cirurgia, pois poderá interferir no processo de coagulação. Isto inclui Gingko-Biloba.
  • Suspender anticoncepcionais 15 dias antes da data da cirurgia;
  • Evitar todo e qualquer medicamento para emagrecer, que eventualmente esteja fazendo uso, por um período de 15 dias do ato cirúrgico. Isto inclui também certos diuréticos.
  • Evite tomar ou usar substâncias tóxicas ou drogas nas duas semanas antecedentes a cirurgia.
  • Não fume nos 15 dias que antecedem a cirurgia e nas duas semanas de pós-operatório, pois poderá haver retardo da cicatrização.
  • Providencie acompanhante para contato e para a alta da clínica (nome e telefone).
  • Comunique ao médico se tiver episódio de erupção de qualquer tipo de herpes.
  • Não se exceda em exercícios físicos, alimentos e não tome bebidas alcoólicas.
  • A menstruação não é impedimento à sua cirurgia, mas de preferência programe-a para fora do período menstrual.
  • Comunique ao médico qualquer atraso menstrual ou possibilidade de estar grávida.
  • Recomendamos usar roupa de algodão no dia da cirurgia.
  • Comunique qualquer sinal de resfriado, conjuntivite, herpes ou infecções que surgirem na semana anterior à cirurgia. Nestes casos, o procedimento cirúrgico deverá ser transferido até a resolução do processo infeccioso.

Na Noite Véspera da Cirurgia

  • Tome banho geral usando sabonete antisséptico (Sabofen ou similar).
  • Alimentação leve até meia-noite.
  • Evitar bebidas alcoólicas ou refeições muito fartas, na véspera da cirurgia.
  • Observar jejum total de 8 horas antes da cirurgia, inclusive água, cafezinho, balas e refrigerantes.

No Dia da Cirurgia

  • Tome banho geral usando sabonete antisséptico (Sabofen, Soapex, Protex ou similar), com atenção especial para a região a ser operada.
  • Chegue à Clínica ou Hospital no horário marcado.
  • Tome somente a medicação prescrita.
  • Não use cremes ou maquiagem e deixe as unhas sem esmalte ou base.
  • Venha com roupas confortáveis e folgadas, que não precisem ser colocadas pela cabeça, pois serão usadas por ocasião da alta.
  • Traga uma pequena bolsa com objetos de uso pessoal.
  • Não traga jóias ou objetos de valor.
  • Ao chegar à Clínica ou Hospital, comunique na recepção o nome e o telefone do familiar ou acompanhante que virá buscá-la.

Cuidados Pós-operatórios

Com a intenção de esclarecer algumas dúvidas, queremos passar orientações que julgamos importantes sobre o período pós-operatório da troca de próteses mamárias.

  • Orientamos repouso total no primeiro dia após a cirurgia;
  • No primeiro dia de pós-operatório, após o retorno na clínica, orientaremos sobre possibilidade de elevação dos braços.
  • Mantenha uso do sutiã pós operatório por 3 meses.
  • Siga rigorosamente a prescrição médica.
  • Realize drenagem linfática pós-operatória. Ela é fundamental para o bom resultado, pois ajuda a evitar a formação da cápsula fibrosa que endurece as mamas e o acúmulo de líquido ao redor da prótese.
  • Não se preocupar com as formas intermediárias das mamas nas diversas fases de evolução do pós-operatório. O resultado final com relação ao formato das mamas será verificado cerca de 12 meses após a cirurgia. A aparência da cicatriz somente se estabilizará entre 1 a 2 anos após a cirurgia.
  • Dirija carro após 2 semanas e motos após 30 dias, após liberação médica.
  • A exposição ao sol pode ser feita após 90 dias gradativamente.
  • Os exercícios físicos moderados podem ser iniciados após 45 dias.
  • Natação, vôlei e musculação após 90 dias.
  • Não utilize outros analgésicos além dos recomendados.
  •  

Dúvidas frequentes

A indicação da troca das próteses deve sempre obedecer a busca da melhor relação custo/benefício para o caso concreto e particular da paciente.

Muitas vezes a troca dos implantes pode levar a uma piora do aspecto das mamas, pois pode-se perder parte da sustentação adquirida com o processo de cicatrização ocorrido anteriormente.

Também deve-se ter em mente que sempre ocorrerão aumentos nas cicatrizes pré-existentes, pois muitas vezes será necessária a realização de uma mastopexia.
Muitas vezes ao confrontarmos a paciente com as reais possibilidades de seu caso, esta decide-se por postergar a troca dos implantes para um momento em que esta seja mais favorável.

Sempre ocorre um aumento no tamanho das cicatrizes em comparação com o procedimento original. Mesmo nos casos em que não é necessária a realização de uma mastopexia, aumentos nas cicatrizes formadas pela colocação das próteses são necessários. Como qualquer procedimento cirúrgico, você irá apresentar cicatrizes. Existem técnicas em que conseguimos torná-las menos perceptíveis que se comparado com cicatrizes realizadas por médicos não especialistas. Porém, nunca desaparecerão por completo.

Depende da técnica que seja necessária para a realização da troca dos implantes. Caso seja possível a troca pela mesma via em que a prótese foi colocada, poderá ser necessária somente um aumento no seu tamanho.

Algumas vezes é necessária a utilização de outra via para sua troca. Isto ocorre mais frequentemente em casos que as próteses foram colocadas pela aréola ou pela axila, pois a troca dos implantes geralmente é realizada através da via infra mamária.

Nos casos em que é necessária a mastopexia, é necessária a realização de cirurgia com cicatriz em T invertido, com tamanho dependente do volume da mama.

Em todas as cirurgias em que realizaremos troca de próteses os riscos são maiores quando comparados com os riscos da cirurgia original.

Quando a paciente apresenta quadro de contratura capsular, existe um risco maior de ocorrer nova contratura capsular. O trauma cirúrgico geralmente é maior, levando a um maior índice de ocorrência de infecções, rejeições e demais complicações se comparado com uma colocação de próteses em paciente sem tratamento mamário prévio.

Devido ao maior trauma que ocorre nas cirurgias de troca de próteses, a recuperação costuma ser mais difícil, e orientamos mais cuidado na recuperação pós-operatória do que na cirurgia em que a prótese foi colocada. Geralmente orientamos aguardar um tempo maior para a realização de esforços físicos e para retorno ao trabalho, pois existe uma tendência da cicatrização ser mais lenta quando existe cirurgia mamária anterior.

Quando existe a necessidade de retirada de pele, as cicatrizes utilizadas geralmente envolvem incisões em forma de T invertido e periareolares, com tamanho dependente do tamanho das mamas.
Quando o excesso de pele não existe ou pode ser compensado pela prótese, e a via utilizada na cirurgia original for a infra mamária, geralmente utilizamos a mesma cicatriz, porém com uma extensão maior para os lados.

Nos casos em que a prótese foi colocada através da aréola ou pela axila, a maior possibilidade é de que utilizemos a via infra mamária para a troca dos implantes, devido as dificuldades para se trocar os implantes pelas vias periareolar e axilar.

Caso em que a troca da prótese foi necessária pela ocorrência de contratura capsular devem ser considerados como de maior risco para a ocorrência de uma nova contratura.

Casos em que ocorreu uma rotação dos implantes apresentam um risco maior, que é proporcional ao grau de flacidez que a pele adquirir no pós-operatório.

Quando a motivação da troca é por ocorrência de dobras, a ocorrência de flacidez de pele, a variação de peso e gestações predispõe a um índice maior de novas dobras.

Quando o motivo é uma insatisfação com o tamanho, devemos ponderar se os riscos e novas cicatrizes valem a pena diante das possibilidades de resultado.

Cada caso deverá ser avaliado em particular.

Naquelas situações em que existe espaço para colocação de uma prótese maior e que não existe a necessidade de se elevar as mamas, esta é uma opção que poderá ser decidida.

A colocação de próteses maiores pode compensar pequenos graus de flacidez de pele. Na maioria dos casos em que a paciente já tem prótese, necessita trocar e tem excesso de pele, optamos por colocar próteses de tamanho igual ou maior.

Depende do caso. Em situações em que a prótese se encontra em posição subglandular e a espessura da mama ficou muito adelgaçada devido à ação do envelhecimento, alterações de peso ou gestações, geralmente optamos pela troca do plano, com colocação da prótese em plano duplo (“dual plane”), onde a metade superior fica abaixo do músculo e a metade superior fica acima do músculo).

Casos em que a prótese se encontra em posição subglandular, e a espessura da mama permite a manutenção do plano, podemos optar pela colocação da prótese no mesmo plano ou não, dependendo das condições do local que a prótese se encontra.

Quando a prótese se encontra em plano duplo (“dual plane”), normalmente optamos pela manutenção deste plano, salvo alguma exceção.

Caso a paciente já apresente cicatrizes hipertróficas ou alargadas, ela apresentará um risco maior de apresentar alterações, sendo necessário, que indiquemos cuidados maiores com a cicatriz.

As cicatrizes serão permanentes, e vão se modificando com o decorrer do tempo. Cada paciente comporta-se diferentemente de outro, em relação à evolução das cicatrizes, podendo, mesmo, em alguns casos, tornar-se imperceptíveis.

Alguns pacientes podem apresentar predisposição à cicatrização inestética (cicatriz hipertrófica e quelóide). Este fato deverá ser discutido, durante a consulta. Neste momento, avaliaremos possíveis características familiares e pessoais, que podem alterar a evolução das cicatrizes. O aspecto final da cicatriz irá ocorrer 1 a 2 anos após a cirurgia.

Normalmente, indivíduos de pele clara apresentam uma menor tendência que pessoas de pele morena ou descendentes de orientais a desenvolver qualquer tipo de cicatrização inestética, independentemente do tipo de técnica utilizada.

Existem muitos tipos de tratamento disponíveis para melhorar as cicatrizes, desde que utilizados cada um na época mais apropriada. A cicatriz hipertrófica ou quelóide, não devem ser confundidas, todavia, com a evolução natural da cicatrização. Qualquer dúvida a respeito da sua evolução cicatricial deverá ser esclarecida durante seus retornos pós-operatórios, quando se pode fazer a avaliação da fase em que se encontra. Normalmente não realizamos correções cicatriciais antes de 6 meses de pós-operatório, devido ao intenso processo de evolução pelo qual ela pode passar.

O gosto de cada paciente com relação ao tamanho da mama deve ser considerado, no entanto há diferenças quanto à composição e anatomia da mama entre as mulheres, que devem ser consideradas antes da decisão final.

Devemos ter em mente que um aumento exagerado e desproporcional é uma violência contra a natureza e deve ser evitado. O tamanho das próteses deve proporcionar à paciente mamas confortáveis e de acordo com sua altura e tamanho do tórax.

Através da colocação de próteses mamárias, ocorrerá um aumento do volume, com melhora de sua consistência e forma. A enorme variedade de volumes disponíveis possibilita, durante o período de planejamento da cirurgia, escolhermos um volume que mantenha a harmonia entre as mamas e o tórax.

Não é possível prever os efeitos de uma gestação sobre as mamas, podendo haver preservação da forma, e em outros casos, queda em graus variáveis. Quanto maior o controle de peso na gravidez, melhor é o grau de preservação do resultado.

Caso seja necessário realizar uma mastopexia (levantamento das mamas), geralmente ocorre alteração na capacidade de amamentação.

Quando não é necessária a mastopexia, a chance de ocorrer esta alteração é menor. Porém alguns casos podem apresentar dificuldades para amamentação, devido ao peso das mamas ou predisposição da paciente a não conseguir amamentar. Não é possível saber se pacientes que nunca amamentaram terão dificuldade para amamentar, dificuldades estas que ocorreriam independentemente de ter ocorrido a cirurgia.

Casos em que seja necessária a mudança de plano para plano duplo (“dual plane”) geram um nível maior de dor se comparado com a primeira cirurgia, pois precisaremos seccionar o músculo para a colocação da prótese.

Quando a prótese já se encontra em plano duplo, normalmente a dor é mais leve do que na primeira cirurgia, pois o músculo já se encontra seccionado.
Em ambas as situações, esta dor está associada ao movimento dos braços e costuma regredir com analgésicos comuns. Algumas pacientes poderão necessitar de medicamentos opioides.

Algumas pacientes referem uma discreta pressão sobre as mamas quando a paciente se deita ou se levanta, nas primeiras semanas após a cirurgia.

Geralmente o paciente sente mais dor quando a prótese é colocada abaixo do músculo peitoral.

A anestesia poderá ser local com sedação, geral ou peridural, dependendo do caso. A escolha da técnica empregada será a cargo do anestesista da equipe, de acordo com os critérios científicos rigorosos que cada caso demanda.

Em média 2 horas e meia, podendo variar de 2 horas a 4 horas.

De 4 horas a 1 dia, dependendo da recuperação pós anestésica.

Sim. Curativos deverão ser realizados diariamente. O primeiro curativo é realizado na clínica ou o hospital, ocasião em que ensinaremos a paciente e acompanhantes como fazê-lo. Em cirurgias de troca de prótese normalmente ficam drenos devido ao maior trauma tecidual, mas a decisão de colocá-los ou não ocorre no intraoperatório. Os drenos, quando usados, são retirados até 7 dias após a cirurgia.

Sim. Apesar de utilizarmos fios absorvíveis por dentro da pele, alguns pontos são utilizados externamente, sendo retirados entre o 7º. e o 15º. dia de pós-operatório.

Depende do tipo de exercícios e da evolução individual, não existe um período padrão. Exercícios pesados envolvendo os braços devem aguardar 3 meses, sendo que alguns casos, a depender da avaliação médica, são liberados com 2 meses. Aqueles relativos aos membros inferiores, poderão ser reiniciados após 45 dias, evitando-se o “alto impacto”, sendo que em alguns casos são autorizados após 30 dias, dependendo da avaliação médica. Levantar os braços desde que o cotovelo não ultrapasse a altura do ombro após 1 a 3 dias. Para que os braços possam ser levantados com o cotovelo acima do ombro, orientamos esperar 15 dias. Dirigir carros com direção hidráulica após 15 dias, desde que não se tenha realizado retirada de excesso de pele.

O que limita a capacidade de trabalho após uma cirurgia de prótese mamária é a impossibilidade de fazer grandes esforços com o braço. Em qualquer atividade que o paciente for fazer, incluindo o seu trabalho, deve-se evitar levantar os braços acima da cabeça até 15 dias de pós-operatório, podendo fazer pequenos esforços, como, por exemplo, carregar pequenos objetos. Após 15 dias, já é possível elevar o braço acima da cabeça. Atividades administrativas, que não envolvam esforços, são autorizadas após 7 a 15 dias. Grandes esforços somente estão liberados após 90 dias.

No entanto, estas regras podem mudar de paciente para paciente. Algumas pacientes apresentam recuperação muito rápida, podendo fazer pequenas tarefas após 3 ou 4 dias. Vai depender velocidade de recuperação de cada uma.

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