Cirurgia

Sumário

Mama

Prótese Mamária

A Mamoplastia é uma cirurgia na qual modificamos o formato da mama, de modo a torná-lo mais harmonioso com o restante do corpo. Existem basicamente 3 tipos de mamoplastia:

1. Mamoplastia Redutora: é um procedimento indicado para as mulheres que sentem que seus seios são muito grandes e pretendem que sejam reduzidos em tamanho.

2. Mastopexia, lifting ou elevação da mama: é uma técnica que pretende a modificação da posição da mama, e pode ser realizada isoladamente ou associado com as outras técnicas, pricipalmente com inclusão de próteses de silicone. Um outro motivo para a utilização destas técnicas é a correção de assimetria entre as duas mamas.

3. Mamoplastia de Aumento: é a cirurgia de inclusão de próteses mamárias, sem modificação da posição da mama. Ver tópico sobre Prótese Mamária.

Os problemas estéticos com as mamas podem seguir tendências genéticas, ou serem adquiridos pelo processo de envelhecimento ou seguindo gestações.

A estética da mama responde a costumes étnicos, sociais e culturais. Há não muitos anos, no Brasil as mulheres solicitavam a diminuição do volume do seio, quando a aspiração do inconsciente coletivo estético era o de mamas com pequenas proporções, seguindo a cultura francesa. Já nesta mesma época nos EUA, a aspiração era por mamas de grande volume, algumas de sensualidade até duvidosa, que pareciam mesmo anormalidades, dado seu gigantismo. Nos anos recentes, se observou uma rápida e marcante diferença no Brasil, quando as mulheres começaram a solicitar aumento da mamas, não nas proporções americanas, mas em volumes inimagináveis na década anterior. O que era defeito passou a ser aspiração. Entretanto existem mulheres que estão satisfeitas com o volume de suas mamas e querem apenas que a ptose (queda) seja corrigida. Outras mulheres têm mamas muito grandes e desproporcionais, levando em alguns casos a sentirem até dores devido ao peso na mama nestes casos a mamoplastia redutora tem indicação. Mesmo mulheres que não chegam a ter dor, podem solicitar diminuição do tamanho da mama se assim se sentirem melhor.

É preciso ter muito cuidado, prevendo a sazonalidade da moda, que muda rapidamente segundo a velocidade do processo de globalização do planeta.

Com o passar dos anos, fatores tal como gravidez, amamentação, e a força de gravidade criam um custo para a forma dos seios da mulher. Enquanto a pele perde sua elasticidade, os seios freqüentemente perdem sua forma e firmeza e começam a cair. O lifting do seio ou mastopexia é um procedimento cirúrgico para levantar os seios e recuperar sua forma. Nenhuma cirurgia pode permanentemente controlar os efeitos da gravidade, mas por muito tempo pode manter os resultados. Associando o procedimento ao uso de próteses, os resultados podem ser mantidos por mais tempo. A Mastopexia pode também reduzir o tamanho da aréola, a pele mais escura que cerca o mamilo. Se os seios são pequenos ou perdeu volume, por exemplo, depois da gravidez, o implante de silicone inserido em conjunção com o lifting / mastopexia pode aumentar ambos, a firmeza e o tamanho dos seios.

Os resultados melhores normalmente são alcançados em mulheres com seios pequenos com pouca queda. Os seios de qualquer tamanho podem ser levantados, mas os resultados duram mais em seios pequenos, porque pesam menos e sentem menos os efeitos da gravidade.

Ficha resumida

Nome técnico: Mamoplastia Redutora, Mastopexia e Lifting de Mamas.

Idade recomendada: a partir dos 16 anos.

Anestesia: local com sedação, peridural ou geral.

Duração da cirurgia: entre 2 e 4 horas.

Permanência na clínica ou hospital: entre 4 horas e 1 dia.

Cicatriz: ao redor da aréola e, na parte inferior da mama, em formato de T invertido, L ou I.

Pré-operatório: Exames de laboratórios + Exames radiológicos (Ultrasom e/ou Mamografia, Raio X), + Avaliação ginecológica ou mastológica se necessário + Avaliação cardiológica se necessário + Eletrocardiograma + Arquivo fotográfico.

Pós-operatório: uso de soutien próprio durante 2 meses.

Tempo de recuperação: entre 15 e 30 dias.

Como é feita?

O objetivo destas observações sobre mamoplastia é apresentar de maneira clara e simplificada detalhes que seguramente estão lhe interessando no momento.

Passos da cirurgia:
  1. As técnicas variam, mas o procedimento mais comum envolve uma incisão ao redor da aréola, outra vertical na parte inferior da mama, seguida de uma incisão vertical de tamanho variável ao longo do sulco inframamário, seguindo o contorno natural dos seios.
  2. Através destas incisões é retirado o excesso de tecido mamário, o reposicionamento da aréola em uma posição mais elevada e a montagem do tecido mamário. Nos casos em que se quer somente levantar a mama, sem diminuí-la, a retirada de tecido mamário é mínima.
  3. Os pontos normalmente são localizados ao redor da aréola, numa linha vertical que se estende para baixo da área de mamilo, e ao longo do sulco inframamário.

Cuidados Pré-operatórios

Com o intuito de esclarecer algumas dúvidas, queremos passar orientações que julgamos importantes sobre o período pré-operatório da mamoplastia.

Período prévio à cirurgia

  • Discuta detalhadamente com o cirurgião as possibilidades reais de resultado.
  • Esclareça o tipo de incisão que vai ser utilizada e a anestesia.
  • Sempre que houver algum impedimento para a realização da cirurgia já marcada avise imediatamente ao cirurgião ou a clínica.
  • Relate qualquer tipo de tratamento realizado em sua mama no passado ou atualmente.
  • Programe suas atividades sociais, domésticas ou escolares, de modo a não se tornar indispensável a terceiros, por um período de aproximadamente 2 a 3 semanas.
  • Evite tomar aspirina ou remédios contendo AAS (ácido acetil salicílico) e vitamina E, pelo menos nas duas semanas que antecedem à cirurgia, pois poderão interferir no processo de coagulação e causar sangramentos. Isto inclui Gingko-Biloba.
  • Evite todo e qualquer medicamento para emagrecer, que eventualmente esteja fazendo uso, por um período de 10 dias do ato cirúrgico. Isto inclui também certos diuréticos.
  • Evite tomar ou usar substâncias tóxicas ou drogas nas duas semanas antecedentes a cirurgia.
  • Não fume nos 15 dias que antecedem a cirurgia e nas duas semanas de pós-operatório, pois poderá haver retardo da cicatrização.
  • Providencie acompanhante para contato e para a alta da clínica (nome e telefone).
  • Comunique ao médico se tiver episódio de erupção de qualquer tipo de herpes.
    Não se exceda em exercícios físicos, alimentos e não tome bebidas alcoólicas.
  • A menstruação não é impedimento à sua cirurgia, mas de preferência programe-a para fora do período menstrual.
  • Comunique ao médico qualquer atraso menstrual ou possibilidade de estar grávida.
    Recomendamos usar roupas de algodão de fácil retirada no dia da cirurgia.
  • Comunique qualquer sinal de líquidos saído pelo bico dos seios, resfriado, conjuntivite, herpes ou qualquer tipo de infecção que surgirem na semana anterior à cirurgia. Nestes casos, o procedimento cirúrgico deverá ser transferido até a resolução do processo infeccioso.

Na Noite Véspera da Cirurgia

  • Tome banho geral usando sabonete anti-séptico (Sabofen ou similar). Lave com especial atenção a região do peito, axilas e mamilos.
  • Depile da região axilar, com cuidado, evitando ferimentos ou arranhões.
  • Alimentação leve até meia-noite.
  • Evitar bebidas alcoólicas ou refeições muito fartas, na véspera da cirurgia.
  • Observar jejum total de 8 horas antes da cirurgia, inclusive água, cafezinho, balas e refrigerantes.

No Dia da Cirurgia

  • Tome banho geral usando sabonete anti-séptico (Sabofen ou similar), com atenção especial para a região do peito, axilas e mamilos.
  • Chegue à Clínica ou Hospital no horário marcado.
  • Não esqueça de levar para a clínica ou hospital os seus exames pré-operatórios e o sutiã modelador recomendado pelo cirurgião.
  • Tome somente a medicação prescrita.
  • Não use cremes ou maquiagem e deixe pelo menos uma unha sem esmalte ou base.
  • Venha com roupas confortáveis e folgadas, que não precisem ser colocadas pela cabeça, pois serão usadas por ocasião da alta.
  • Traga uma pequena bolsa com objetos de uso pessoal.
  • Não traga jóias ou objetos de valor.
  • Ao chegar à Clínica ou Hospital, comunique na recepção o nome e o telefone do familiar ou acompanhante que virá buscá-la(o).

Cuidados Pós-operatórios

Com o intuito de esclarecer algumas dúvidas, queremos passar orientações que julgamos importantes sobre o período pós-operatório da mamoplastia.

  • Mantenha repouso relativo nos 8 primeiros dias.
  • Evite movimentos com os braços em excesso, principalmente nos 10 primeiros dias. Isto é importante para uma boa cicatrização.
  • Não tire o sutiã ou molhe o curativo neste período.
    Siga rigorosamente a prescrição médica.
  • Alimentação normal (salvo casos específicos que receberão a devida orientação), a partir do segundo dia, principalmente à base de proteínas (carnes, leite, ovo) e vitaminas (frutas).
  • Voltar ao consultório para curativos subseqüentes e controle pós-operatório nos dias e horários estipulados.
  • Após a retirada dos pontos, permanecer com o curativo de micropore por mais duas semanas.
  • Uma vez retirado o curativo, massagear as cicatrizes com o creme receitado pelo médico durante 3 meses.
  • Utilize o soutien continuamente por 30 dias e durante um período do dia (dia ou noite) por mais 30 dias.
  • Não se preocupar com as formas intermediárias das mamas nas diversas fases de evolução do pós-operatório. O resultado final será verificado cerca de 12 meses após a cirurgia. Tire com seu cirurgião suas eventuais dúvidas.
  • Não dirija antes de 3 semanas.
  • Provavelmente você estará se sentindo tão bem a ponto de esquecer-se que foi operada recentemente. Cuidado! Esta euforia pode levá-la a fazer esforços prematuros, o que determinará certos transtornos.
  • A exposição ao sol pode ser feita após 30 dias gradativamente.
  • Os exercícios físicos moderados podem ser iniciados após 30 dias.
    Natação, vôlei e musculação após 90 dias.
  • Não utilize outros analgésicos além dos recomendados.

Vídeo

Dúvidas frequentes

Muitos motivos levam as mulheres a procurar um tratamento para a diminuição ou o levantamento das mamas. O mais frequente é a inibição social causada pelo excesso de volume mamário, que muitas vezes não permite que a mulher utilize um biquíni, um vestido ou até roupas comuns. Muitas vezes esta inibição ocorre também na esfera sexual, causando insegurança às mulheres com uma mama muito volumosa ou muito caída.

Como qualquer cirurgia, há uma cicatriz resultante. As técnicas existentes permitem reduzir estas cicatrizes ao mínimo necessário para a montagem das mamas. As cicatrizes passarão, obrigatoriamente, por diversas fases até que se atinja a fase final de maturação. No início poderá haver um espessamento natural da cicatriz, bem como uma mudança na tonalidade de sua cor, passando do “vermelho” para o “marrom” que vai, aos poucos, clareando. Este período, o menos favorável da evolução cicatricial, é o que mais preocupa as pacientes. Como não podemos apressar o processo natural de cicatrização, recomendamos às pacientes que não se preocupem, pois, o aspecto da cicatriz irá melhorar após o período inicial tornando-se mais clara e menos consistente atingindo, assim, o seu aspecto definitivo entre 1 a 2 anos após a cirurgia.

Dependendo da técnica empregada, da quantidade de pele excedente e do volume de mama a ser retirado poderemos ter variações quanto às cicatrizes. Podem ser muito reduzidas ou haver necessidade de atingir a base da mama, ficando situadas em forma de “T” invertido, na parte inferior da mama. Aquela situada em torno da aréola fica bastante disfarçada pela própria condição de transição de cor entre a aréola e a pele normal. Em casos em que as mamas sõa muito grandes, as cicatrizes atingem tamanhos maiores. Outros tipos de cicatrizes, como em “I” , “L/J” ou somente periareolares, são viáveis somente em alguns casos. Essas marcas também dependem do tipo de cicatrização individual de cada pessoa, quando serão tomadas diferentes condutas para casos especiais. Mesmo nos casos de boa cicatrização são instituídos tratamentos profiláticos para que as cicatrizes fiquem o mais imperceptível possível.

As cicatrizes apresentam modificações ao longo do tempo e cada paciente comporta-se diferentemente do outro em relação à evolução das cicatrizes, podendo em vários casos tornar-se muito pouco visíveis. Certas pacientes podem apresentar tendência individual à cicatrização inestética, hipertrófica ou ao quelóide. Este fato deverá ser discutido durante a consulta inicial, bem como, suas características familiares. Pessoas de pele clara tendem a desenvolver menos este tipo de cicatrização.

Vários recursos clínicos e cirúrgicos nos permitem melhorar cicatrizes inestéticas, na época adequada. A cicatriz hipertrófica ou quelóide, não devem ser confundidas, entretanto, com a evolução natural do período pós operatório inicial da cicatrização, qualquer dúvida a respeito da evolução da cicatriz, deverá ser esclarecida durante seus retornos pós-operatórios, quando se pode fazer a avaliação da fase em que se encontra.

Certas pacientes apresentam tendência à cicatrização hipertrófica ou ao quelóide. Esta tendência deverá ser avaliada pelo seu médico, durante a consulta inicial, oportunidade em que lhe são feitas perguntas sobre sua vida clínica pregressa, bem como características familiares, que muito ajudam quanto ao prognóstico das cicatrizes. Pessoas de pele clara não tendem a sofrer esta complicação cicatricial hipertrófica. Cicatrizes de cirurgias anteriores ou mesmo acidentais, ajudam no prognóstico.

Se você souber previamente a sua tendência para quelóide, tratamento especializado será instituído de 24 a 72 horas a partir da cirurgia, entre outros recursos. Se esta manifestação se apresentar com a evolução da cirurgia, você estará sendo acompanhada no consultório, portanto medidas específicas serão tomadas.

Alguns pacientes podem ter uma tendência à cicatrização inestética (cicatriz hipertrófica e quelóide). Esta tendência é maior conforme algumas características familiares e raciais. Assim, pessoas de pele clara tendem a desenvolver menos este tipo de cicatriz.

Existem várias formas de se tratar estas cicatrizes, desde que iniciadas na época adequada.

Não se pode confundir, entretanto, o período em que naturalmente a cicatriz se encontrar mais dura e espessada como sendo uma complicação cicatricial.

As mamas podem ter seu volume reduzido através da cirurgia; além disso sua consistência e forma também são melhoradas com a cirurgia. Assim é que, para os casos de redução de volume e levantamento de sua posição, podemos optar por vários volumes, dentro das possibilidades que a mama original nos permita planejar, sem compromete-la futuramente. Aqui, como no caso do aumento do volume, deverão ser equilibradas as proporções entre o volume da nova mama e o tamanho do tórax da paciente a fim de obtermos maior harmonia estética. Nessa ocasião procura-se melhorar o aspecto quanto à flacidez e a forma da mama original. As “novas mamas” passam por vários períodos evolutivos, em que se observarão “pequenos defeitos” aparentes iniciais (inevitáveis em todos os casos), que desaparecem com o decorrer do tempo. Até que se complete o período de cicatrização, serão notados aumento ou diminuição da sensibilidade do mamilo, além de maior ou menor grau de “inchaço” das mamas; além disso, sua forma está aquém da definitiva.

Não podemos considerar como final o resultado da cirurgia antes que se completem 12 meses de cirurgia.

No período mediato e tardio qualquer tipo de traje, de uma ou duas peças, desde que a peça superior não fique muito justa. É claro que, após o amadurecimento das cicatrizes os maiôs poderão ser mais “generosos”, a seu critério. Nas grandes reduções mamárias, entretanto, a cicatriz horizontal é um pouco mais extensa o que determinará a escolha do maiô que melhor disfarce sua presença.

O seu ginecologista lhe dirá da conveniência ou não de nova gravidez. Quanto ao resultado, poderá ser preservado, desde que aquele especialista controle seu aumento de peso na nova gestação. Geralmente ocorre alteração na amamentação, sendo esta alteração maior em casos de grandes reduções.

A cirurgia plástica de redução das mamas não costuma evoluir com muita dor. Caso ocorra, é considerada normal desde que controlável com analgésicos comuns. Deve-se obedecer às instruções médicas, principalmente no que tange à movimentação dos braços nos primeiros dias.

Geralmente ocorrem alterações de sensibilidade principalmente nos mamilos, que pode perdurar por algumas semanas ou se manter no decorrer dos anos.

Normalmente esta cirurgia não está associada à ocorrência de complicações sérias, desde que respeitados certos critérios de risco. Mas como todo ato médico, apresenta um risco variável e a cirurgia plástica como parte da medicina não é exceção. Quanto maior o tamanho das mamas, maior o risco existente. Pode-se diminuir este risco preparando-se adequadamente cada paciente, mas não é possível eliminá-lo completamente. Por isso, todo o rigor no uso de medidas preventivas, tais como um check-up pré-operatório, dentre outras.

Anestesia geral, local ou peridural, dependendo do caso.

Geralmente entre 4 a 7 horas, podendo até ser maior em alguns casos. Aparentemente este tempo é maior para quem aguarda do lado de fora do centro cirúrgico. Isto ocorre porque o tempo de cirurgia não corresponde ao tempo de permanência do paciente no Centro Cirúrgico, pois, esta permanência envolve também o período de preparação para a anestesia e de recuperação pós-operatória.

Normalmente de 4 horas a 1 dia.

São utilizados curativos especiais especialmente adaptados a cada tipo de mama, que deverão ser trocados diariamente pela paciente. Os drenos são utilizados na grande maioria dos casos, sendo retirados por volta do 7º dia após a cirurgia.

À partir do 7º.dia poderemos iniciar a retirada dos pontos. Esta retirada deverá ser feita gradualmente até o final de 4 semanas.

Normalmente o banho completo, desde que assistido por outra pessoa capacitada, poderá ser tomado a partir do 2o. ou 3o. dia. Alguns casos poderão requerer cuidados adicionais sobre a área operada, podendo-se, recomendar evitar o umedecimento desta por mais tempo.

Sim. É um soutien especial para pós-operatório de mamoplastia, que dará mais firmeza e segurança aos seus movimentos.

Muitas são as fases que o corpo passa até que a cirurgia atinja seu objetivo. Até que se consiga o resultado pretendido, ocorrerão diversas mudanças na cicatriz, na forma das mamas, no inchaço, na sensibilidade, etc. Portanto, é normal que ocorra alguma preocupação no sentido de desejar atingir o resultado final antes do tempo previsto.

Toda preocupação de sua parte deverá nos ser transmitida, para que possamos tranquiliza-la, com os esclarecimentos necessários.

Algumas pacientes apresentam um curto período de depressão emocional nesta etapa, em decorrência destas alterações passageiras. Isto advém do desejo de se atingir o resultado final o quanto antes.

Lembre-se que nenhum resultado de cirurgia de redução das mamas deverá ser considerado como definitivo antes dos 12 meses.

Exercícios mais leves como caminhada, esteira, etc a partir de 45 dias. Musculação com os membros superiores somente a partir de 90 dias, que é o período de cicatrização de algumas estruturas profundas.

O que limita a capacidade de trabalho após uma plástica mamária é a impossibilidade de fazer grandes esforços com o braço. Em qualquer atividade que o paciente for fazer, incluindo o seu trabalho, deve-se evitar levantar os braços acima da cabeça até 15 dias de pós-operatório, podendo fazer pequenos esforços, como, por exemplo, carregar pequenos objetos. Após 15 dias, já é possível elevar o braço acima da cabeça. Dirigir somente após 15 dias, desde que liberado pelo médico. Esforços um pouco maiores somente após completar 45 dias. Grandes esforços somente estão liberados após 90 dias.

Sim. O ideal é aguardar pelo menos 24 meses após a cirurgia para engravidar.

Normalmente a partir do 3º mês, mas dependerá do tipo de cicatrização, da tendência individual maior ou menor para coloração escura da cicatriz. Em alguns caso em que ocorrem cicatrizes mais grossas, esta liberação é postergada para após 6 meses de cirurgia.

Geralmente pacientes acima de 16 anos de idade já podem fazer a cirurgia, desde que a mama já tenha se desenvolvido e cessado seu crescimento há 2 anos.

Não. Diversos estudos mostraram que não há uma maior incidência de câncer em pacientes submetidas a mamoplastia.

Apesar do resultado imediato ser satisfatório, somente após o 12º mês é que as mamas atingirão sua forma final.

Se você esteja ciente das reais possibilidades de resultado e das limitações do seu caso específico, sem dúvida compensa. Entretanto, é importante levar em consideração o fato de que a cirurgia não visa transformar você em outra pessoa. Você continuará com a sua mama, porem com características diferentes. O cirurgião plástico apenas melhorará esse território prejudicado pelos defeitos pré-existentes.

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